Próxima fase de aplicação do concreto ocorre em 8 quilômetros na pista norte, no sentido Plano Piloto – Taguatinga. Por conta disso, fluxo na via foi desviado para a pista sul
Catarina Loiola, da Agência Brasília* | Edição: Saulo Moreno
As obras de pavimentação da Estrada Parque Ceilândia (DF-095), mais conhecida como Via Estrutural, entraram em uma nova fase. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) executará o pavimento em concreto na pista norte, próxima à Cidade do Automóvel, em um trecho de cerca de 8 km. Atualmente, ocorrem os serviços de preparação da pista, como levantamento de topografia e instalação de desvios no trânsito.
O investimento na recuperação do pavimento da Via Estrutural é de R$ 80 milhões, provenientes da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). A obra prevê a substituição de 26 km de asfalto – sendo 13 km em cada uma das pistas – por 21 centímetros de material em concreto aplicados em cima da capa asfáltica para substituir o pavimento antigo.
A aplicação na pista sul já foi concluída e, atualmente, ocorre o acabamento no trecho em cima do viaduto Ayrton Senna. Na pista norte, 5 km já foram concretados e está em execução o último trecho, de 8 km.
Segundo o diretor do 3º Distrito Rodoviário do DER-DF, Jarbas da Silva, com a conclusão da pavimentação, as duas pistas serão liberadas para os motoristas e restarão apenas serviços de acabamento. “Vamos continuar realizando pequenos serviços, como instalação de meio-fio, da drenagem pluvial e das defensas metálicas no canteiro central. Mas as faixas de rolamento já estarão liberadas”, esclarece Silva.
Indicado para trechos em que há trânsito de veículos pesados, como caminhões e ônibus, o pavimento rígido é um material mais resistente, duradouro e de fácil manutenção. “A principal vantagem é a redução enorme no custo de manutenção da via. O pavimento flexível requer manutenção mais frequente, ao contrário do pavimento de concreto. Além disso, a durabilidade do pavimento em concreto é superior ao revestimento flexível’, justifica Silva.
O vendedor Valdir de Albuquerque, 47 anos, acredita que o novo pavimento deve trazer benefícios para os motoristas. “O pavimento em concreto tem menos risco de danificar o carro, é melhor até para manter a durabilidade do veículo”, afirma ele, que trabalha no comércio de automóveis e dirige pela Via Estrutural diariamente, em horários de pico.
Desvio no trânsito
Para viabilizar a pavimentação do trecho de 8 km, o trânsito da pista norte, no sentido Plano Piloto – Taguatinga, foi parcialmente desviado para a pista sul. A interdição começa na altura do Viaduto da Cidade do Automóvel e está em vigor desde segunda-feira (2).
“O motorista que trafegava sentido Plano Piloto – Taguatinga na pista norte vai passar a usar a pista sul até o km 5 da Via Estrutural. A partir dali, volta para a pista norte no sentido Taguatinga, que já está com o concreto pronto”, explica Silva.
Os motoristas que saem do Plano Piloto poderão acessar a pista sul logo na altura do Viaduto Ayrton Senna, onde haverá um acesso para quem circula no sentido Taguatinga. Outra alternativa é pegar a pista sul na altura do Viaduto da Cidade do Automóvel, por onde passa a linha de trem.
Quem quiser ir em direção à Cidade do Automóvel, continua na própria pista norte. Antes de entrar na Estrutural haverá uma bifurcação com um painel de mensagem variável orientando os condutores. A pista marginal paralela à Cidade do Automóvel ficará operando apenas no sentido Plano Piloto – Taguatinga sem a atual mão dupla. O trânsito no sentido Taguatinga – Plano Piloto permanece da forma como está hoje, sem alterações.
Devido ao bloqueio da pista norte, o tráfego dos veículos nos período de reversão também foram modificados. De manhã, das 5h45 às 9h, os carros passam pela pista sul rumo ao Plano Piloto. No período noturno, de 17h30 às 19h45, os veículos seguem para Taguatinga pela marginal sul.
*Colaborou Adriana Izel