29/07/2025 às 13h58 - Atualizado em 29/07/2025 às 20h57

Fórum Nacional de Governadores para discutir tarifas dos EUA será nesta quarta (30)

Por Thaís Miranda, da Agência Brasília | Edição: Carolina Caraballo

Será nesta quarta-feira (30), às 9h, a edição extraordinária do Fórum Nacional de Governadores que vai debater a decisão dos Estados Unidos de impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto. O encontro, convocado pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, será na Vice-Presidência, no Palácio do Planalto, e contará com a participação de representantes dos 26 estados e do DF, além do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

 

Edição extraordinária do Fórum Nacional de Governadores, convocada por Ibaneis Rocha, vai debater o tarifaço que os Estados Unidos pretende impor ao Brasil | Foto: Renato Alves/Agência Brasília

Coordenador do fórum, Ibaneis destacou a importância de unir a classe política brasileira diante da medida anunciada pelo governo norte-americano. “Todos os governadores têm demonstrado uma certa preocupação por conta do tarifaço e nós estaremos com o vice-presidente da República, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, para que a gente possa levar a nossa colaboração neste impasse que vai prejudicar a vida de muitas pessoas e especialmente aqueles que exportam para os Estados Unidos”, afirmou o governador.

A proposta é que, durante a reunião, seja formada uma comitiva de governadores para acompanhar o vice-presidente Alckmin nas tratativas diplomáticas em Washington (EUA). O objetivo é mostrar a unidade entre os entes federativos e buscar soluções conjuntas antes da entrada em vigor das tarifas.

O anúncio das novas tarifas foi feito pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no dia 9 de julho. O chamado “tarifaço” abrange todos os produtos brasileiros exportados para o país e tem motivação política e comercial, segundo o governo americano. Governadores de diversas regiões já demonstraram preocupação com os possíveis impactos econômicos em seus estados.